Será realizada nesta terça-feira (23), na Câmara de Vereadores de Caruaru a Sessão Solene para homenagear as mulheres pela passagem do dia 8 de março. Ao todo, 16 mulheres receberão a comenda dos edis, sendo que de acordo com o Regimento o presidente Rogério Meneses pode homenagear duas.
Esse ano a Sessão é especial devido ao centenário do Dia Internacional da Mulher. A vereadora Laura Gomes (PSB) única representante das mulheres na Casa vai homenagear e receber a comenda do presidente. Ela revelou a satisfação em receber a honraria. – Estou muito satisfeita com a homenagem. É importante que datas como essas não passem em branco, todas as mulheres serão representadas – explica.
O vereador Lula Tôrres também fez questão de exaltar a Sessão Solene. - Todo dia é Dia da Mulher. A data merece ser comemorada e lembrada com grande festa, pelo papel social que a mulher tem e por desempenhar diversas funções, entre as quais a mais sublime, que é ser mãe. Além disso, é preciso destacar seus esforços e conquistas nos mais variados setores da sociedade - destacou.
A data começou a ser comemorada na Câmara por meio de um requerimento da ex-vereadora Maria Régis, que foi aprovado por unanimidade. Segue a lista dos vereadores e as respectivas homenageadas: Rogério Meneses: Laura Gomes e Maria Melo; Laura Gomes - Severina Pereira Veríssimo; Demóstenes Veras - Luiza Maciel; Zé Carlos do Sindicato - Maria José de Carvalho (Mariquinha); Edmilson do Salgado - Norma Maciel de Albuquerque; Adolfo José - Josenice Tôrres da Silva; Diogo Cantarelli - Laura Maria Alves de Lima; Lula Tôrres - Mauricélia Luzinete da Silva; Leonardo Chaves - Vânia Maria da Nóbrega; Tony Gel - Georgia Leal; Alecrim - Irarita de Almeida; José Ailton - Zeneide Alves dos Santos; Bruno Lambreta - Rosa Lúcia e Lícius Cavalcanti - Lucivanda Leite.
HISTÓRIA- De acordo com informações obtidas por meio da internet no dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada em Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
